Quick Wins: uma boa prática de mudança na administração municipal

As vitórias rápidas estão no processo de criar vitórias de curto-prazo, o que é bem diferente de esperar por vitórias imediatas.
Normalmente quando um líder espera por vitória imediatas pode ser tomado pela frustração, uma vez que os colaboradores nem sempre estão antenados no mesmo canal de atividade. Logo, esperar por vitórias imediatas tem uma postura é passiva, trabalhar por vitórias a curto-prazo tem uma expressão ativa.
Para o setor público municipal tudo isso se resume na satisfação do cidadão em ver resolvida a sua demanda. Mas como atingir as “quick Wins” na administração municipal?
Essas iniciativas partem de uma mudança comportamental dos servidores que atendem as pessoas. Normalmente os papeis desempenhados pelo atendente e atendidos estão trocados e, por isso, é que há o fracasso no resultado final do atendimento: o cidadão não tem a sua satisfação garantida e todo o esforço do gestor principal [Prefeito] cai por terra e sua imagem começa a se deteriorar perante a opinião pública.
Um processo sistemático possibilita garantir vitórias claras em uma questão de meses com resultados importantes para a comunidade.
Nessa ótica, normalmente, os gestores assumem visão promissora de projetos em longo prazo e se esquecem de que eles devem se preocupar muito com os projetos de curto prazo (as quick wins). Os servidores, acostumados as mesmas rotinas muitas vezes reclamam ou entram em estados letárgicos por frustração e desânimo, por fazerem sempre a mesma coisa.
Quando chamados a produzir vitórias rápidas, traz o entusiasmo e o chamamento para participar, desenvolvendo o sentimento de pertencimento e a passa a se sentir útil no processo de mudança.
Compromissos produzidos pelas quick wins ajudam a manter os níveis de conformismo e limitações baixos e promove o encorajamento do pensamento analítico gerando resultados positivos inesperados.

(Marco Antonio Augusto – consultor da Pacto & Contado Consultoria)